segunda-feira, 26 de março de 2012

E ai, cospe ou engole?

Brincadeiras com o duplo sentido do titulo a parte...
Esse post é um cuspe deliberado de alguém que, na verdade, resolveu engolir tudo que foi se acumulando ao longo de quase dois meses... Sim, dois meses! Parece pouco, mas pra quem esperava com alguma esperança foi uma longa espera.

Por que calar o que estava engasgado? Já que tudo esta perdido, por que não falar todo esse incomodo?
Depois de muito deliberar sobre os meus sentimentos e o que se passa na cabeça alheia, a ficha caiu, e percebi que era uma guerra sem mérito.
Uma batalha em que o oponente nem se percebeu incomodado a mudar...

Tá doendo? Sim, muito! A sensação de ter que desistir de algo por finalmente concluir que não vale a pena lutar é muito ruim... Ter que encontrar uma paz sem lutar por ela!

Estive esperando um momento de falar o que eu sinto, mas simplesmente estou cansada de buscar sozinha... Parei e pensei... opa! Eu não sou tão errada assim, afinal, qual mesmo foi meu crime? Ahhh tá, lembrei! Falta de discrição em mídia social... Já me basta pensar em etiquetas sociais diariamente com quem não posso ter um diálogo aberto já é complicado, agora ter que me preocupar com as pessoas mais próximas é difícil, afinal, elas são próximas, se não gostarem.... É só me xingar ou falar que não gostaram da brincadeira!

Bem, resolução a parte, o fato é que finalmente eu entendi que desde o início eu forcei uma puta barra pra que alguma coisa acontecesse, sempre eu querendo, buscando estar junto...
De verdade, não queria me sacudir e acreditar nisso... Mas depois de tanto tempo, quem sente falta diz, né? E eu me cansei de dizer sozinha... Disse até demais! Consumi muito do meu tempo pensando... Me segurando para não falar, pra não ligar... Nem sempre conseguindo segurar meu dedo pra dizer qualquer besteira... Sei lá, não sei fazer joguinhos...  Não faz meu gênero! Se eu sinto, tenho que dizer... Mas dessa vez, juro que vou me conter e evitar me f...! (rimou!)

Sim, estive esperando por uma conversa, mas também não irei buscar tê-la... E também não tenho mais esperanças que o interlocutor o faça, ele está na zona de conforto... viu que era mais fácil simplesmente me fazer desistir pelo cansaço... E assim, evitou um incomodo... se isso me gera dor? Bem, aí não é da conta, né? Afinal, o que os olhos não vêm e os ouvidos não ouvem... O coração nem a consciência sentem ou pesam!

Passei dois meses chorando, ouvindo musicas que pareciam feitas pra mim... hahaha
É  impressionante a capacidade de alguns autores de alcançarem o cume de um sentimento, mais impressionante ainda é imaginar que as histórias se repetem tanto ao ponto de se encaixarem em diversos temas musicais... E ainda assim cada sentimento e história serem únicos e pessoais...

Sou bem grandinha, sei quando devo parar de insistir... Entendo que pra quem sabe ler, pingo é letra, então, antes que despenque de uma altura enorme desse penhasco de ilusão (depois posto esse texto) é melhor eu mesma cortar as amarras e sentir uma dor única, mas não de alguém que não foi avisado... Mas de alguém que quis acreditar, mas simplesmente não deu...
Como diria vovó: “Quando um não quer dois não brigam!”... Se uma pessoa precisa de espaço e não me dá espaço, que posso fazer? Não vou abrir caminho, não tenho cara de bandeirante embora adore fazer uma trilha!

Essa semana uma querida amiga postou uma música que condiz com o momento dela, “Shake it out”... Não que tenha tudo haver com o meu momento, mas é isso que irei começar a fazer... Mesmo contra vontade, serei mais racional que começarei a sacudir tudo... Desenterrar tudo que estava crescendo... Parar de regar, parar de adubar com amor e ilusões... E antes que eu perceba, logo terei terra boa para plantar nova semente!

O bom, é que percebi que hoje dói, mas menos que ontem... A fase abstinência já passou... Agora é só esperar que qualquer imagem vai desaparecendo aos poucos...

Uau... cuspi bastante... e porque não pra ele? Por que escrevi num blog que só as amigas pra quem mando leem? Porque sim, escolhi engolir isso tudo e respeitar o espaço dele, mesmo que ele tenha escolhido as opiniões alheias aos meus sentimentos, mesmo que ele tenha escolhido encarar seus medos sozinho a tentar compartilha-los comigo... Mesmo Isso não passe de loucura da minha cabeça que só vive de fazer conjecturas... Eu quero repeitar o espaço que ele tanto faz questão de ter, pois o que pude perceber hoje, é que prefiro tê-lo na minha vida de maneira tranquila e amigável, do que tentar fazê-lo fazer o que não quer e no final não tê-lo de maneira nenhuma...
Talvez a medrosa seja eu... Mas prefiro não arriscar uma perda definitiva!

 I feel so much better now... Acho que até vou começar a pegar geral de novo! Hahahahahaha
Zoa... Mas chega de ficar esperando nada, né?
That’s all folks!